segunda-feira, 19 de novembro de 2012

OLIMPÍADAS, COPA DO MUNDO E OUTROS ASSASSÍNIOS SOCIAIS

A internet pode ser um ótimo meio de divulgação para esse tipo de trabalho porque hoje, em nosso país, há dois tipos de pessoas: nós, a grande maioria (os otários); e um pequeno grupo que ganha fortunas com a nossa miséria social, intelectual e probreza de iniciativa. Esse é o verdadeiro Lado B do Brasil e essa canalhice vem acontecendo em todos os lugares do nosso país, independente de quem governe e a que partido pertença.

Juntos somos fortes!


Por favor, divulguem!!!



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CHEF COZINHA A ESPOSA

Um chef dos Estados Unidos que confessou ter cozinhado a própria esposa em fogo lento, por quatro dias, para se livrar das evidências do crime, embora afirme que ela morreu acidentalmente, foi declarado culpado de homicídio doloso esta quinta-feira.

David Viens, de 49 anos, contou à polícia que prendeu a esposa, Dawn, de 39, com fita adesiva para que não fugisse e em seguida foi dormir. Quando acordou, quatro horas depois, disse tê-la encontrado morta e entrou em pânico.


Eu a cozinhei por quatro dias. Eu a deixei esfriar, a coei e depois joguei os restos no lixo", contou o homem aos detetives, conforme relato do julgamento. O corpo de Dawn nunca foi encontrado desde que ela desapareceu, em outubro de 2009.

Viens, ex-dono de um restaurante em Lomita, ao sul de Los Angeles, prendeu a esposa de forma similar duas vezes antes porque, afirmou, "não queria que dirigisse intoxicada, perdida pela cocaína e pela bebida", disse

Fonte: Jornal A Tribuna de Santos-SP


Esse sujeito é um amador! Como pode um Chef de cozinha não saber que já existe um modo mais rápido de resolver essas coisas?


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

DR. TIJOLO



Obrigado a todas as pessoas idiotas e estúpidas que existem pelo mundo. Sem vocês esse blog não teria graça.

Ah! E fica a dica: crianças, não façam isso em casa!

domingo, 26 de agosto de 2012

SOBRE A ORIGINALIDADE

Ahhh! As eleições... A "festa" da democracia presenteia-nos com momentos particularmente engraçados. O stand up eleitoral gratuito - conhecido anteriormente por horário eleitoral gratuito - ajuda a desopilar os fígados dos telespectadors... mas apenas para quem não leva nada a sério. Isso me faz lembrar que nesse nosso lindo país pouquíssimas pessoas levam alguma coisa a sério, o que é muito triste se lembrarmos que um bando de pessoas sem qualquer compromisso com o povo é colocada nas casas legislativas e no executivo a cada 2 anos.

Apesar de gênios do humor, como o Chico Anísio, virem insistentemente alertando a população para esse fato, vídeos - como o da postagem anterior (VER AQUI) - não são considerados como algo sério. O povo ri, aplaude e não absorve a crítica feita. Panis et circensis, é o lema dos nosso políticos ao nosso povo.

Mas também, o que esperar de candidatos sem conteúdo nenhum? Alguns, por não ter nada para apresentar de concreto para a população, oferecem o que tem de melhor - como a Mulher Pêra.

                                  Fonte: Folha de S.Paulo

O que a Mulher Pêra tem a oferecer para as pessoas? O candidado pelo PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomano, sabe a reposta: PEITOS! Além disso, que é tão evidente, abundante e salta aos olhos, qual a proposta dessa senhorita caso seja eleita? Vai dançar funk na abertura das sessões da Câmara de S.Paulo?

Aliás, as pessoas podem até pensar: "Que candidato safadeeeeenho!". Mas como uma amiga minha disse: "Até eu olharia!". Reparem que a mulher que aparece ao fundo também está olhando.

Mulher Pêra, eu tenho uma triste notícia a dar para você: A falecida estrela pornô Ciccionila foi eleita ao parlamento italiano, no final da década de 1980, mostrando os peitos aos eleitores nas ruas. Ela simplesmente levantava a blusa no meio da galera e cada apalpada foi um voto que ela recebeu. Ou seja, a sua idéia nem é tão original.

Se for para falar de originalidade, vamos relembrar o padre Adelir Carli, o "padre voador", que levantou voo preso a mil balões de festa cheios com gás hélio:



No último dia 20 de agosto, completou-se 4 anos e 4 meses desta trágica burrice. Padre Adelir de Carli, onde quer que você esteja, saiba que os seus últimos instantes na Terra me renderam boas risadas. Muito obrigado!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ação Penal 470 - Corruptocracia

"A Corruptocracia de Justo Verissimo é cada vez mais uma realidade!"


Nem Chico Anysio e Mazzaropi juntos me divertem tanto quanto os advogados de defesa da Ação Penal 470. Popularmente e justamente conhecida como o “Processo do Mensalão”, a “Ação Penal 470” é uma das manobras cômicas da defesa que tenta impor à imprensa a obrigação de uso exclusivo desta última nomenclatura, afinal, “Processo do Mensalão” poderá manchar a integridade moral de seus clientes que, pelo jeito da defesa, já têm absolvição garantida.

A defesa tenta articular das mais diversas formas, as quais eu, leigo em direito, porém honrado, só consigo descrever como absurdas, sem-noção e infantis. Temos como exemplo esta imposição da nomenclatura. Outro exemplo é a tentativa de provar que o Caixa 2 da eleição não é crime, ou até é, mas eleitoral e, com isso, deveria ser tratado em outro fórum. Outro ainda é o empurra e empurra para ganho de tempo, ou desperdício, que ajudará a aproximar a aposentadoria de um dos senhores ministros da justiça e, por lei, deixa-lo fora do julgamento. E por aí vai...

Esta tal defesa é formada por grandes nomes do direito criminal do país que têm estado mais na moda que os personagens da novela das oito. Esta defesa é praticamente dirigida pelo senhor doutor Márcio Thomaz Bastos que, para quem não se lembra, era, até 2007, ninguém mais ninguém menos do que o Ministro da Justiça! Ver esta defesa composta pelo senhor ex-ministro e colegas como o senhor doutor Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay – que fashion!) me esclarece do real motivo do abandono, por ambos, de casos que poderiam ser marcantes às suas carreiras (salvo engano, o menor dos honorários está em torno de R$ 500 mil). Bom, e por aí também muito se vai...

Mas, o mais engraçado do que toda esta movimentação desta corja de raposas velhas e sedentas, que se confundem com seus clientes, virá mais ao fim. Virá quando eles, após estas ditas articulações absurdas, sem-noção e infantis, finalizarem a AP 470 com massa, tomate e queijo, diante de mais de 190 milhões de palhaços!

Com todo respeito, mantenho em mim a esperança de que estes 38 safados e mais seus comparsas doutores da lei sejam condenados. Mantenho o desejo lhes caia uma maldição “malígrina”, como as de Bento Carneiro, o Vampiro Brasileiro. Mas, inevitavelmente, mantenho também o medo da impunidade desmedida e desenvergonhada, garantida pela história de safadeza, malandragem e descaso deste meu país.

Por Rafael Castellar das Neves

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

DESCE MAIS UMA!

Eu já disse a todos que nenhum político receberá o meu voto nessas eleições. Então, se for para votar, votem AQUI  no Blog DESCE MAIS UMA! do nosso querido Rafael Castellar.


Aliás, eu já votei e foi bem rápido! Votem também, porque não existe nada mais democrático no mundo do que papo de buteco.

domingo, 29 de julho de 2012

CANSEI!!!


Vejo com muita preocupação o rumo que a política nacional vem tomando nos últimos anos. Apesar da quantidade exagerada de partidos políticos, é possível notar que praticamente todos giram em torno do mesmo ideal: manter o poder a todo custo.
A ideologia política se perdeu dando lugar aos acordos escusos e duvidosos, cujos interesses apenas podemos supor. Mas o pior mesmo é presenciar adversários históricos tão contundentes apertando as mãos; no mínimo decepcionante – isso para não dizer algo pior.
O que há muito tempo tentei negar a mim mesmo, mas agora se tornou inevitável, é o sentimento de que vivemos um retrocesso em todos os aspectos da política e das atividades que dela dependem para se manter, como a saúde pública, educação e segurança.
No final do século passado houve uma grande reforma administrativa do Estado com boas perspectivas de mudanças. O Brasil passou a utilizar um modelo gerencial de gestão da coisa pública, focando a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência – art. 37, CF –, que deveriam ser os pilares edificadores da gestão da coisa pública. No entanto, nós nos esquecemos de mudar algo essencial: as pessoas.
Esse modelo bem montado de gestão se mostra inócuo àqueles que ainda mantêm uma mentalidade patrimonialista sobre a coisa pública: acreditam que o público e o privado se misturam, acham-se donos de cargos, bairros, cidades etc. Obrigam-nos a engolir as suas vontades e não se preocupam com a vontade coletiva. Maquiam números, subornam fiscais, compram aliados e tudo continua igual aos olhos de milhões.
Olho para a minha cidade e noto, com tristeza, que ela se tornou um curral eleitoral, que voltamos ao tempo das oligarquias. O pior é notar que esse fenômeno se propaga por todo o país, mas não apenas nos municípios: inclui grandes regiões metropolitanas e também vários estados da federação.
A população fica em uma situação difícil, bem ao estilo “se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come”. Há grande quantidade e nenhuma qualidade nos candidatos, salvo raríssimas exceções, pois também não posso ser injusto com aqueles bons candidatos que eu posso contar nos dedos de uma só mão.
Há pouco tempo um promotor federal disse-me que em torno de 70% das leis feitas no país por nossos legisladores são inconstitucionais. Agora eu pergunto: se você faz 70% do seu trabalho errado, você continua empregado? Então por que você continuaria a votar nas mesmas pessoas? Por que você continuaria a eleger as mesmas famílias que dominam o cenário político há tanto tempo?
Agora eu faço apenas mais uma pergunta: você tem merda na cabeça?!
Como o meu voto é tão precioso e importante, não jogarei pérolas aos porcos e anularei tanto o voto para prefeito como para vereador. E farei isso porque a verdade é que ninguém o merece.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A VINGANÇA É TÃO DOCE...




O que eu vou relatar aconteceu há algum tempo, próximo da virada de ano de 2009 para 2010, e ficou marcado pela maneira como ocorreu e também porque eu me senti finalmente vingado!

Eu havia saído com o meu brother, o Carlos, e havíamos encontrado com uma turma de amigos dele para tomar uma cerveja. Para quem conhece Santos-SP, há muitos barzinhos na orla da praia, e esse ficava entre os canais 5 e 6, próximo ao prédio onde funciona a FATEC (Faculdade de Tecnologia do Estado).

Eu estava feliz usando meu nike novo com meias branquinhas, novas, macias e confortáveis. Estávamos a pé e já era tarde, portanto decidimos voltar andando pela avenida da praia até chegarmos a algum lugar onde tivéssemos maiores chances de pegar um ônibus.

Por alguma razão que eu desconheço a cerveja sempre promoveu certo incômodo ao meu sistema digestório, mas nada que me impedisse de degusta-la. Enfim, vamos ao que interessa: eu e o Carlos começamos a fazer o caminho de volta para São Vicente, a pé. E como de costume somos obrigados a ouvir as gracinhas do tipo: “Vão pra São Viselva? Cuidado com os índios!”. Não sei qual é o prazer que os Santistas têm em tirar onda com a nossa cara...

Durante a volta eu comecei a sentir alguns burburinhos intestinais que progressivamente foram aumentando, e aumentando, começando a criar gases, que se multiplicavam exponencialmente e começavam a aturdir as paredes da minha víscera a ponto de começar a causar cólicas. É a famosa dor de barriga. Dessa vez, no entanto, eu pude perceber que não eram apenas gases... Havia uma densidade diferente querendo sair e estava ficando difícil de segurar.

Depois de andar mais um pouco, alcançamos um ponto de ônibus próximo a Av. Conselheiro Nébias. Eu estava inquieto, suava frio, mas procurei me conter. O Carlos estava tranquilo como sempre e, depois de umas cervejas, estava novamente com vontade de urinar.

– Vou dar uma chegada ali na areia pra mijar, a essa hora não tem outro lugar pra ir – disse ele, logo atravessando a avenida e alcançando os jardins da orla de Santos para então desaparecer no breu.

Eu fiquei no ponto de ônibus e a coisa começou a ficar bem difícil. Parecia que um pequeno Alien habitava o meu interior e, acredite, ele sabia exatamente por onde queria sair.

Não havia muitas escolhas, eu estava há quilômetros de distância da minha casa e precisava tomar uma rápida decisão naquele momento. Eu já estava alcançando as raias da loucura quando vi o Carlos voltando na minha direção e pensei: “É agora que eu vou”.

– Então, Carlos. Eu vou lá mijar também porque deu uma apertada aqui – disse eu.
– Beleza, vai lá que eu espero.

Eu atravessei a avenida como um foguete e o mesmo eu fiz com o jardim da praia. Cheguei perto da areia e olhei em minha volta para identificar um lugar mais reservado para levar o meu intento adiante. Comecei a andar pela areia e me perguntava onde eu poderia fazer isso, mas não encontrava um local adequado... Foi então que eu vi aquele cantinho, como se fosse a visão de um oásis no meio do deserto: dois carrinhos de aço, desses que vendem pastéis e churros, um ao lado do outro deixando um vão entre ambos (o suficiente para caber a minha pessoa com conforto). Eu entrei entre ambos e então tive que fazer uma escolha: cagar olhando para o mar ou cagar olhando para os refletores da praia? O grande problema seria alguém ver a minha cara enquanto eu estivesse ali de cócoras, então resolvi deixar a bunda virada para os refletores. Tirei o cinto habilmente, abaixei a bermuda, usei os carrinhos como aparas e larguei o barro! Foi a sensação de alívio mais fantástica da minha vida. A barriga torcia, e o Alien saia. E a feliz coincidência ficou por conta do “doce de leite” que eu larguei na areia ao lado do carrinho de churros.

Depois de aliviado, eu notei que havia um problema: como eu iria me limpar? Bom... Sabe aquela par de meias brancas, novinhas, macias... Foram bem úteis! Não pensei duas vezes ao tirar o tênis e usá-las, e fiz tudo isso com a majestade de um malabarista.

Aliviado, limpo e feliz... Saí da areia e comecei a voltar, quando vi o Carlos chegando perto da praia e me procurando:

– Pô cara, você sumiu! Eu tava preocupado porque você não voltava mais – disse ele.
– Tô de boa, fica tranquilo. Já me sinto aliviado – disse eu com um visível sorriso no canto da boca que o Carlos não notou, ou então não entendeu naquele momento.

Continuamos andando até pegarmos um ônibus, e então eu tive que contar ao Carlos o que aconteceu, e ainda tirei a foto aí de cima da decoração da praia como lembrança desse dia.

O fato é que eu demorei algum tempo para contar essa história, mas essa foi a minha vingança por tantas vezes ouvir dos Santistas que a minha cidade só tem índios, é uma selva e nada aqui presta. Tudo bem, temos problemas, mas não precisam pegar tão pesado.

Hoje, o que eu tenho a dizer ao povo santista é: CHUUUUUUUUPAAAA!!! EU CAGUEI NA SUA PRAIA, BANDO DE METIDOS!!!

Ah! A vingança é tão doce...

domingo, 15 de julho de 2012

LAMENTÁVEL...

"Dia da Coincidência" seguido do "Dia Internacional do Rock" e agora "Dia do Homem"... Quero saber quando se comemora o "Dia de ficar bêbado dentro de uma boate de strippers".

sábado, 9 de junho de 2012

O AFRICANO E O JAVALI

 
A ciência, através da fisiologia, já explicou porque corredores negros são melhores do que os demais. Seus corpos são realmente mais bem preparados para tal situação e isso se traduz em uma supremacia em competições internacionais.
Ora, há descendentes dessa raça gloriosa pelo mundo inteiro, então porque os negros africanos são tão superiores aos demais em corridas de longa distância? Essa é uma dúvida que assolava os pensamentos de Cléber, um fundista brasileiro, negro, cujos bisavós foram trazidos ao Brasil em navios negreiros. Em seu sangue fluia a genética de grandes corredores e sua alma aspirava por isso, mas incrivelmente os seus irmãos da África costumavam chegar à sua frente em todas as competições da qual participava. Isso era algo que o incomodava, já que tinha boa preparação e boas condições para fazê-la. O problema nem era falta de dinheiro, pois tinha bons patrocinadores. Ainda assim, seus irmãos africanos – com condições de treino e vida inferiores – eram capazes de chegar à sua frente com grande frequência. Isso o intrigava.
Decidido a tirar essa história a limpo, Cléber e o seu treinador fizeram as malas e partiram para o outro lado do oceano Atlântico, rumo a suas origens.
Ao chegar em território africano, ambos foram recebidos com festa por um grupo de atletas locais notadamente reconhecidos como excelentes fundistas. Foi fácil notar que a pobreza imperava no lugar e, certamente, havia apenas o mínimo de recursos. Como então tal lugar seria capaz de formar tantos campeões? A resposta não tardou a surgir e veio diretamente da boca de Malik, um dos corredores mais experientes do grupo:

– O segredo é a pontaria e a sabedoria na hora de escolher o javali.
– Como assim? – indagou perplexo o corredor brasileiro.
– Sim, o javali e a pontaria fazem toda a diferença – e Malik afastou-se com ar de simplicidade, como se aquela resposta fosse óbvia.

Como o sol já estava se pondo quando chegaram, acomodaram-se em um quartinho muito simples e acordaram muito cedo para começar a treinar. Para a surpresa de Cléber e seu treinador, os demais corredores ainda estavam dormindo e acordaram pouca coisa mais tarde para realizar as suas tarefas cotidianas. Intrigado com aquele comportamento, Cléber indagou:

– Vocês não treinam pela manhã? Sei que durante o dia o sol e o calor são muito fortes e isso se torna inviável.
– Não, treinamos à noite. Ontem mesmo nós corremos, mas não o grupo inteiro, pois havia poucos javalis. Não o chamamos porque havia chegado de viajem e estava cansado. Não conseguiria nos acompanhar – respondeu Malik.

Aborrecido e um tanto sem jeito, Cléber quis saber se eles correriam novamente aquela noite e teve a seguinte resposta:

– Sim, se houver javalis e a pontaria for boa.

Aquilo não fazia nenhum sentido para o brasileiro que não entendia o que javalis e boa pontaria significavam para um treino de maratonistas. Perguntava-se se eles não eram, na verdade, caçadores. No entanto, não havia visto nenhuma carcaça de javali na vila. Pelo contrário, eles pareciam ter grande respeito pelo animal e isso se traduziu na frase que ouviu de Malik: “Grandes javalis formam grandes campeões”.

Naquela noite, Cléber e o seu treinador foram convidados para praticar com os locais, mas estes pediram que o treinador mantivesse distância segura. Então Malik, sem rodeios, perguntou a Cléber:

– Qual foi a última vez que você bateu uma punheta?

Completamente atônito, Cléber retrucou:

– Mas o que isso tem a ver com o meu treino?
– Tem tudo a ver! – exclamou Malik – Você precisa ter boa pontaria para ejacular e correr pela sua vida.
– Correr pela minha vida? Boa pontaria quando eu for ejacular? Malik, eu não estou entendendo nada!
– Logo vai entender, observe e aprenda como o javali forma campeões.

Malik e os demais corredores fizeram o brasileiro se aproximar de um local na savana e logo sentenciou:

– Coloca pra fora e bate punheta.
– Tá louco, Malik? Não vou fazer isso no meio da savana africana e com um monte de homens aqui me olhando. Eu tenho a minha dignidade! – respondeu Cléber.
– Se não fizer o serviço, não contamos o segredo de ser um campeão – falou Malik, decidido.

Sem outra opção, Cléber colocou o “instrumento” pra fora e começou a descabelar o palhaço. Quando estava próximo de consumar o feito, Malik sussurrou em sua direção:

– Vira mais para a direita pra acertar a pontaria.

Cléber obedeceu e, logo depois de ejacular, com as pernas ainda trêmulas escutou uma respiração sinistra logo à sua frente. Em seguida percebeu um estranho barulho de cascos atritando o solo e, assim que Malik jogou a luz da lanterna na direção do som, pode vislumbrar um grande javali que mais se parecia com um tanque de guerra, com muitos músculos e grandes chifres no focinho.

– Acertou em cheio! – vibrou Malik, apontando para a cara do javali que estava toda cheia de esperma.
– E agora, o que eu faço? – perguntou Cléber em desespero, e com o “instrumento” ainda na mão, ao perceber que o animal ciscava em sua direção.
– Esse é o nosso método para forjar campeões, é a nossa seleção natural. Agora você corre, e corre muito porque a sua vida depende disso – respondeu Malik exultante em seu forte espírito africano de vencedor.

sábado, 19 de maio de 2012

FRASES TOSCAS - PARTE I

Cansado(a) de ouvir/ler aquelas frases toscas de adolescentes? Eu estou, e aqui estão algumas delas com os devidos, e necessários, comentários:

"Quem ama cuida!"
É claro que cuida! Mas isso não é desculpa pra ficar no pé da outra pessoa 24horas por dia. Cuidar não é sufocar! Dê espaço para a outra pessoa e lembre-se que vocês não nasceram grudados (ainda bem, do contrário a sua mãe teria se rasgado ao meio durante o parto)

"Não divulgue sua felicidade. A inveja tem facebook"
Quem em sã consciência ficaria divulgando suas conquistas no facebook? Tudo bem, pula essa pergunta... Você divulga tudo o que faz no facebook, inclusive as suas realizações? Looooooser!

"Não sou especial, só sou uma edição limitada"
Típica frase de gente mala que tira foto na frente do espelho fazendo biquinho. Malditos adoradores do Restart...

"Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia, e a preocupação de quem me inveja"
Blá blá, blá blá, blá blá... mala, blá blá, mala pacas! blá blá, eu me acho"

"Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor."
Pra começar, eu acho que aprender a escrever vai muito bem. Pontuação serve pra transformar uma frase em uma idéia coerente. Você, além de egoísta, é egocêntrica e mala. Se depois de ter mostrado apenas o seu pior, ainda quer fazer doce pra mostrar o seu melhor, então pega o seu melhor e enfia no cu!

"Me julgue do jeito que você quiser. A opinião é sua, a realidade é minha"
Frase típica de pessoas mega super malas, mas tenho apenas umas única coisa importante a dizer: NUNCA SE COMEÇA UMA FRASE POR PRONOME POSSESSIVO OBLÍQUO ÁTONO, PORRA!

"Onde estiver espero que esteja feliz encontre o seu caminho guarde o que realmente foi bom e jogue fora o que restou"
O que a internet tem feito com as pessoas? Emburreceram? Analisando a estrutura, isso não é uma frase, mas um atropelo linguístico. Analisando o conteúdo o meu EU ácido diria: "Blábláblá... Mina, vou bloquear você no msn, no facebook e no hotmail. Vou pro bar tomar uma cerveja e paquerar a primeira gostosa que aparecer na minha frente. Viu só como eu já me esqueci de você?!".

"A lua que eu te dei, é pra brilhar onde você for."
Você não deu a lua pra ninguém. Ela já brilhava antes de você nascer, e felizmente continuará assim ainda que você morra. Isso foi um desejo? Talvez...

"Você é tão especial para mim e eu nem consigo explicar porquê"
Deve ser porque você tem dislexia. Mas se o problema for puramente emocional ou psíquico, recomendo uma boa terapia. Para os homens eu recomendo punheta...

"Eu não vou mais lhe pedir pra ficar. Fique se puder. Fique se amar. Fique se o meu amor bastar."
Aff... Você é PhD em se fazer de coitada(o) pela Harvard University. Ninguém quer você porque gente grudenta enche o saco e autopiedade é para Loooooooooooosers!

"Não desgaste seus melhores saltos com pessoas que merecem chinelos de dedo."
Eu gosto de chinelos de dedo, são ótimos pra se usar em casa. Eles não criam calos, não deformam os seus pés e não os deixam com dores horríveis no final do dia. Eu realmente não entendi o que essa frase quer dizer; ela é tão sem nexo...
Não sei qual a graça de se usar saltos. Eu mesmo ficaria péssimo usando salto... e também ficaria péssimo usando fio dental porque tenho a bunda peluda.

Agradeço a minha amiga Luciene por ajudar a garimpar algumas dessas pérolas.
Você tem alguma sugestão de frase tosca para ganhar comentários? Então deixe um recado que eu farei uma segunda coletânea.
Abraços...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

VERDADES DA VIDA - 04

Se águas passadas não movem moinhos, então "bostas" passadas não "fertilizam" as nossas hortas.
E a vida continha, companheiro...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

VERGONHA ALHEIA

Rompemos o ano, mas não perdemos a graça - e nem a vergonha. Principalmente quando se trata da vergonha alheia. 

Aliás, a sua auto-estima está baixa? Acredite, sempre é possível piorar...