quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O ATIRADOR


Existem dois tipos de indivíduos: os que se preocupam e os que não dão à mínima; na verdade, ambos se preocupam. Os primeiros se preocupam com as pessoas à sua volta e o sentimento alheio, o segundo tipo se preocupa consigo mesmo e nada mais! E por que esse segundo tipo deveria se importar com os outros? Ele é o astro rei e todo o universo gira em torno do seu umbigo.

O grande problema é que ainda há um terceiro tipo de pessoa: aquela que se ferra por causa do segundo tipo. Essas pessoas, em geral, pertencem ao primeiro tipo de indivíduos, mas após um derradeiro e fatídico encontro com um indivíduo do segundo tipo, acabam se tornando algo diferente. Vitimados pelas canalhices perpetradas pelo segundo tipo, o terceiro tipo assemelha-se muito à nossa classe média: um dia pertencia feliz à classe B e hoje é C (ou D). Estas pessoas se tornam algo como: apáticos, depressivos, descrentes, irônicos e tocando um “foda-se” para mundo.

A questão é que esse segundo tipo de pessoa continua agindo impunemente e à luz do dia. Transar em público é atentado violento ao pudor, e foder a vida alheia em público? Deveria ser crime capital! Veja bem, não estou aqui para estimular idéias violentas ou fazer defesa da pena de morte ou qualquer outro tipo de assassinato, eu apenas quero que esse tipo de indivíduo... morra! É tão simples...

Já que eu acabei entrando nesse assunto, poderíamos discutir algumas soluções só para o caso de “ferrar os outros” um dia vir a ser crime (eu nem vou discutir agora a recuperação do terceiro tipo de pessoas): como o nosso país está repleto destes ineptos sem caráter (praticamente um estorvo), poderíamos negociar com a família Castro, em Cuba, para que enviássemos esses filhos-da-puta para o “paredão” em troca de artigos de primeira necessidade para a ilha como petróleo, aço, grãos, etc. Em um navio partiriam os suprimentos, e no outro os filhos bastardos da pátria. Se tal solução estiver fora da realidade, podemos – e devemos – procurar uma solução caseira e econômica: vamos atrás do “Atirador” do Lenine, afinal de contas, “alma sebosa é mais barato”.